NOTÍSIA LITERÁRIA, (LIBERDADETL.com) — O barco encontrava-se a cerca de 150 quilómetros de Gaza. Uma hora antes de ser abordado pelas tropas israelitas desviou a sua rota e tentou entrar em contacto com as Forças de Defesa de Israel.
Os 21 membros do grupo de ativistas do Freedom Flotilla que estava a caminho de Gaza com ajuda humanitária foram intercetados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Em comunicado partilhado nas redes sociais, a organização confirmou que o seu “navio civil Handala, em rota para quebrar o bloqueio ilegal e genocida de Israel aos palestinianos em Gaza, foi violentamente intercetado pelos militares israelitas em águas internacionais a cerca de quarenta milhas náuticas de Gaza.”
Segundo o que é explicado, as forças israelitas cortaram as câmaras a bordo do Handala e a comunicação entre o navio e a organização foi perdida.
- The Handala has just been illegally intercepted by the Zionist entity of Israel while carrying baby formula to starving children pic.twitter.com/2awEkXXLwp
- Thiago Ávila | Gaza Freedom Flotilla (@thiagoavilabr) July 26, 2025
“A embarcação desarmada transportava provisões para salvar vidas quando foi abordada pelas forças israelitas, os seus passageiros raptados e a sua carga apreendida. A interceção ocorreu em águas internacionais, fora das águas territoriais palestinianas ao largo de Gaza, em violação do direito marítimo internacional”, lê-se na nota.
Ainda de acordo com a mesma nota, o navio levava leite em pó para bebés, fraldas, alimentos e medicamentos. Não havia a bordo carga militar, destinando-se tudo a ser distribuído diretamente a uma população “que enfrenta uma fome deliberada e um colapso médico sob o bloqueio ilegal de Israel.”
A bordo do navio seguiam 21 ativistas, que representavam 12 países.
O navio foi abordado a 150 quilómetros de Gaza, tendo, uma hora antes mudado de rumo devido à aproximação de “suspeitas embarcações militares” que se encontravam “muito próximas” da embarcação, segundo a Flotilha explica.
A embarcação dirigia-se para a costa egípcia, a cerca de 150 quilómetros de Gaza, para realizar uma viagem “paralela” sem entrar em águas egípcias.
“A identidade destas embarcações próximas não foi confirmada, mas a sua proximidade levantou sérias preocupações quanto à segurança dos civis a bordo”, segundo um comunicado da Flotilha, enquanto tentava, sem sucesso, estabelecer contacto por rádio com o exército israelita para verificar se eram as suas embarcações.
Por: Teresa Banha, Noticias ao minuto