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Poesia—FALINTIL: ouro de cinquenta anos

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Poesia—FALINTIL: ouro de cinquenta anos

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PoesiaFALINTIL: ouro de cinquenta anos

Nasce o Vento da Resistência (1975)
No raiar da alvorada, com o sol de Agosto,
Nas montanhas de Lospalos até Ainaro,
Ergueu-se o grito dos bravos combatentes,
Chamados de FALINTIL – alma de um povo.
Com espingarda na mão e fé no coração,
Enfrentaram o invasor sem hesitação.

A Sombra Longa da Ocupação (1975–1999)
Anos de silêncio, selvas como abrigo,
Cavernas como leito, esperança como amigo.
Caíram muitos, mas não se curvaram,
Os mártires da Pátria, que nunca se calaram.
Sob Xanana, Nino, Konis e Taur,
Resistência foi lanterna na noite escura.

O Eco da Vitória (1999–2002)
O povo falou com coragem no referendo,
E FALINTIL, com honra, soube esperar.
Transformou-se em força da República nascente,
Nasceu F-FDTL, o braço do Estado independente.
A guerra cessou, mas a missão continuou:
Proteger a paz que o sangue conquistou.

Hoje, Cinquenta Anos Depois (2025)
Cinquenta voltas do sol desde o primeiro fuzil,
Agora é tempo de semear, não apenas resistir.
FALINTIL vive não só no quartel ou na memória,
Mas em cada escola, em cada lavoura, em nossa história.
Do sacrifício vem o caminho do desenvolvimento,
Do sofrimento, o pilar do Parlamento.

Olhar para Trás, Aprender – Olhar para Frente, Construir
Se o passado foi dor, que seja lição.
Se o presente é luta, que seja com razão.
O ouro de cinquenta anos não brilha em medalhas,
Mas na dignidade de quem nunca se ajoelha.
Avancemos com fé, justiça e unidade,
Que o nome FALINTIL ecoe na eternidade.

 

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